O filme de Tom Kalin começa nos remetendo a outra obra estrelada por Juliane Moore, Longe do Paraíso, mas aos poucos as semelhanças vão se desprendendo, ambos os filmes são dramas familiares e que em certo ponto polemizam pela desconstrução dessa instituição.
Em Pecados Inocentes, Juliane Moore é Bárbara, uma mulher dos anos 50 que dá mais atenção ao pequeno Tony do que ao marido rico Brooks(Stephen Dillane). Conforme o tempo passa o filho, que é homossexual, vai entendendo que a relação dos pais envolve mais interesses do que amor e que a distância por parte de pai faz com que ele se torne o marido da própria mãe.
A relação entre mãe e filho, o Tony adulto é vivido pelo ator Eddie Redmayne, se intensifica a ponto de se tornar incestuosa. Até certo momento o filme é bastante sutil mas sem deixar de ser revelador e arrebatador. A atuação de Moore é gradativamente impressionante. Impressionante também é saber que a história muito bem cinematografada por Kalin é baseada em fatos reais que inspiraram o livro homônimo.
Um comentário:
Não gostei tanto, apesar de ter um belo trabalho de técnica e a atuação da quase sempre maravilhosaa Julianne Moore.
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