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A boa notícia é que depois de uma sucessão de erros Bruno Barreto(O que é isso companheiro?) acertou a mão e conseguiu fazer um filme descente. José Padilha(Tropa de Elite) já havia levado a história do ônibus sequestrado às telas no documentário Ônibus 174, uma dilacerante crítica social.
No dia 12 de junho de 2000, o Brasil atónito acompanhou ao vivo pela televisão horas de terror. Os filmes vieram em seguida para desvendar a história daquele assassino, uma triste vítima da sociedade e das circunstâncias.
O filme segue a tendência do cinema nacional de retratar a miséria, o tráfico e a vida sofrida na favela. Não é exatamente sobre o atentado no ônibus já que segundo palavras do diretor trata de uma obra ficcional inspirada nos fatos. A escolha para ser o representante brasileiro no Oscar é óbvia, tentar chocar os gringos pela violência, mas não vingou. Apesar dos méritos de Barreto o longa ainda está bem aquém do documentário ou até mesmo de um Cidade de Deus.
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