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O grande vencedor do Festival de Berlim deste ano, La Teta Asustada, traz o olhar feminino da diretora Claudia Llosa sobre um tema violento. O longa é baseado no mito de que as mulheres estupradas no período da ditadura política no Peru, traumatizavam os bebês através do leite 'envenenado'.
A premiação significa muito para o cinema latinoamericano, mas ainda mais para o cinema peruano vem engatinhando e não é tão expressivo quanto as filmografias brasileiras e argentinas por exemplo. É uma ótima oportunidade para conhecermos, através de um olhar sensível, um pouco mais da cultura daquele país.
A protagonista, Fausta, uma adulta visivelmente triste, sofre após a morte da mãe tentando arrecadar dinheiro para enterrá-la. Com medo dos homens, ela colocou uma batata na vagina como um escudo protetor. A violência é carregada nos olhares, nas palavras, nas canções e quase nunca fisicamente.
2 comentários:
Fiquei bem curioso para ver esse filme após a vitória no Festival de Berlim. Parece ser bem interessante...
cinema peruano?? kkk desculpa mais eu ri...
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