domingo, 30 de agosto de 2009

MARATONA DO HORROR

Arraste-me para o Inferno(EUA, 2009)

Com esse filme, o diretor da franquia Homem-Aranha, Sam Raimi volta ao gênero que o consagrou: o terror. Em 1981, Raimi dava seus primeiros passos na indústria cinematográfica com Evil-Dead – O Demônio, longa que anos mais tarde tornou-se Cult e que possivelmente ganhe uma refilmagem em breve.

Alisson Lohman interpreta Christine, jovem funcionária de um banco que após negar o pedido de prorrogação da hipoteca de uma cigana, acaba sendo amaldiçoada pela mesma e sua vida transforma-se num assombro. Muito susto com boas doses de originalidade deixando o Gore, a atual sensação do terror um pouco de lado.

É divertido, é sobrenatural, mas não chega a ser um filme de terror sublime, pois em diversos momentos parece que o que deveria ser perturbador fica pela metade. Um tanto previsível, mas vale a conferida!

Halloween(EUA, 2008)

Michael Myers voltou! Na verdade, Rob Zombie, diretor do sinistro A Casa dos 1000 Corpos, foi escalado para recriar o clássico horror dirigido por John Carpenter em 1978. O resultado é dividido em duas etapas, um começo que até empolga, mostrando Myers, uma criança perturbada e a segunda parte que realmente não vinga.

O diretor usou de muita violência para criar cenas de fato perturbadoras, e adicionou novos elementos não usados no filme original, a psicologia famigerada por exemplo. Também é difícil imaginar outra Laurie que não seja Jamie Lee Curtis.

Mesmo assim, o filme fica acima da média do terror-lixo que vem sendo produzido em Hollywood recentemente. O sucesso estrondoso nas bilheterias garantiu a sequência pelas mãos do mesmo diretor que chega ainda esse ano.

Detalhe curioso do elenco: Malcolm McDowell o eterno Alex DeLarge de Laranja Mecânica interpreta o psiquiatra de Myers.

Grace(EUA, 2009)

Não, não mesmo! O choro de bebê me soa muito mais angustiante do que qualquer cena de Gore. No filme Grace, a bebê que dá título nasce morta e sedenta por sangue. É de um mau gosto terrível... Mas se a intenção é sentir aflição, assista. Eu não agüentei até o fim.

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