E A Favorita chega em sua reta final. A novela escrita por João Emanuel Carneiro, que fez sua nobre estréia no horário foi marcada por muitas reviravoltas, uma das maiores se deu no capítulo 56, quando foi descoberto que a assassina era Flora, a santinha do pau-oco interpretada por Patricia Pilar. Foi uma jogada muito inteligente do autor que apostou todas suas fichas na quebra dos padrôes impostos pela teledramaturgia nacional.
No início até houve certa resistência, foi a pior estréia de uma novela das 20h(21h) em todos os tempos. Nessa época a Record também estava festejando o sucesso de seus mutantes e Tiago Santiago incomodou um pouquinho antes de cair totalmente no ridículo. Mas como indicava o título A Favorita venceu, talvez seja a novela mais dinâmica da história.
Uma curiosidade é que a novela já teve quatro cedês lançados, o Nacional, Sertanejo, Instrumental e Internacional. Esse último tem uma bela seleção com coisas tipo Coldplay, The Tings Tings, Peter Bjorn and John e Kate Nash.
Agora que todo elenco já sabe que Flora é uma monstra psicopata só falta a polícia atinar e o Zé Bob escrever uma matéria denúncia. Até lá ainda temos três deliciosas semanas com muitas surpresinhas por aí.
Um comentário:
Realmente "A Favorita" surpreendeu. Eu mesmo não gosto de novelas, mas parei para acompanhar essa daí (ocasionalmente) e não me arrependo!
Postar um comentário