Em JCVD Jean Claude Van Damme se redime de uma carreira inteira de filmes de ação infames. Algo parecido tenta fazer Sylvester Stallone em Rocky Balboa. E O Lutador(The Westler) também serve como redenção de um ator decadente, é Mickey Rourke fazendo as pazes com Hollywood.
Darren Aronofsky, o diretor, já realizou diversas obras de difícil digestão, Requiem para um Sonho, Pi e Fonte da Vida, mas O Lutador se difere de tudo o que já fez antes, se afasta de suas características mais marcantes, e diria então que é seu filme que menos gostei, ainda que tenha gostado muito.
Randy, THE RAM, foi um famoso competidor de luta livre nos anos 80 e 20 anos depois continua nos ringues mas sem a mesma glória. O filme retrata com fidelidade a cena da luta-livre, popular nos EUA, e que por aqui chegamos a acompanhar pela TV. É sempre um show bizarro, violento e insano.
Além de Rourke outro destaque do filme é a atuação de Marisa Tomei, que interpreta uma stripper, paixão platônica de RAM. A trilha-sonora foi premiada com o Globo de Ouro pela canção de Bruce Springsteen. E tem ainda Scorpions, Guns e até Madonna.
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